domingo, 1 de novembro de 2009

Exame crítico:



Engraçado, como, por si só já tem graça.sua cara sei lá, inibe qualquer tentativa de tristeza, a não ser que a própria esteja em tal estado.
Engraçado como fala com a voz de criança, frases normalmente ditas por adultos.
Engraçado como deita em mim, como gosta de estar em cima de mim. Deitada, sentada, em pé, em cima mesmo, do corpo, físico mesmo. Me esmaga na ficção, mas me maltrata de verdade, levemente com seu calcanhar.
Engraçado como baba. Nossa, como baba ela, toda a hora, o tempo todo, sem querer, baba, por nada, simplesmente baba.
Engraçado como me odeia todos os dias, como quer me matar, o tempo todo, não ameaça, não, ela tenta mesmo! Sem dó, mas nunca com sucesso, até o presente momento, graças a meus dotes de ‘não morrivel’, olho pra aquela ara com os olhos juntos, tipo criança sabe, com a expressão de maldade mais engraçada que eu já vi.
Atrasos de uma hora e meia, não são engraçados, mas os risos que vêem depois valem a pena. Sem dúvidas uma pessoa engraçada, sem dúvidas apaixonante.
Meladinha (por causa da babação).

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