sexta-feira, 25 de setembro de 2009

“Vi uma candura em seu sorriso.
Seus olhos emanam brilhante luz
Mas a vida é completa, a alegria é minha
Só em saber que ela está viva”

“Lutar sem grandes chances, encontrar inimigos destemidos”.

“Ser um marinheiro do mundo, destinado a todos os portos”.

“Vivo para ser um regente da vida, não um escravo”.

“Avançar para as bocas das armas em perfeita indiferença”.

“Dançar, bater as mãos, gritar, rolar, flutuar”.

“Ter vida doravante um poema de novas alegrias”.

“Ser realmente um Deus”.


“Não sei, mais ouvi dizer
Que fazer poesia é ter poder”.

ROBERT FROST

“Duas estradas divergiam numa floresta.
Peguei a menos andada. Isto fez toda a diferença”.

Carpe Diem...

“Colham enquanto podem seus botões de rosa
A velhice vem voando
E esta flor hoje viçosa
Amanhã estará murchando”

sábado, 19 de setembro de 2009

Chico...+1

Se tu falas muitas palavras sutis
Se gostas de senhas sussurros ardís
A lei tem ouvidos pra te delatar
Nas pedras do teu próprio lar

Se trazes no bolso a contravenção
Muambas, baganas e nem um tostão
A lei te vigia, bandido infeliz
Com seus olhos de raios X

Se vives nas sombras freqüentas porões
Se tramas assaltos ou revoluções
A lei te procura amanhã de manhã
Com seu faro de dobermam

E se definitivamente a sociedade
só te tem desprezo e horror
E mesmo nas galeras és nocivo,
és um estorvo, és um tumor
A lei fecha o livro, te pregam na cruz
depois chamam os urubus

Se pensas que burlas as normas penais
Insuflas agitas e gritas demais
A lei logo vai te abraçar infrator
com seus braços de estivador

Se pensas que pensas estás redondamente enganado
E como já disse o Dr Eiras,
vem chegando aí, junto com o delegado
pra te levar...

Hino de duran, Chico Buarque.
'Desfila seu charme onde passa
Só pra botar mais emoção
Me deixa tomada de amor
Me feitiça, trapaça
É pura sedução'
...onde toda a bem-aventurança humana se resolve no prazer.

Chico...+1




Você vai comer na minha mão e só vai passar fome se
quiser.
Por que que eu lhe ofereço o coração e você fica
pegando no meu pé?
Você vai comer na minha mão se lambuzar e lamber o
prato.
Você vai comer sim para provar em mim o que é amor de
fato.
Cê não tá vendo que é tempo perdido todo esse muído essa pagação
Passarinho preso vive de olho comprido canta tão doido
pois não pode avuar não
O ser humano tem a mesma natureza
Ver tanta beleza e abre o coração
A regra diz pra comer na mesa
Mas gostoso com certeza é comer na mão.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

'Quem sabe cala...

...quem não sabe é quem mais Fala;
O sabio cala, a verdade, por sí, fala'


Minha mãe sempre me disse que se você conversar com pessoas com as quais você pode encontrar soluções para qualquer tipo de problema. Crescerá sempre.
Cada vez que as pessoas lutam é porque eles não falam (ou falam demais).
As comunicações dos homens, nem sempre são grandes: é por isso que o acarajé tem seu tempero e sabor tão bons (ou não).

E se é ambíguo desta forma, como saber qual é o certo.
Fale o necessário, escute o que conseguir...outro conselho de mãe...mas é isso mesmo? Segundo ela, não sendo ato maledicente, ta valendo falar (do que sabe).



Mas a gente segue?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

...

Acontece meu caro, que estamos imersos na ditadura do liberalismo exarcebado. O liberalismo que jamais prega o altruísmo. É cada um por si, sempre. Liberdade individualista, sem responsabilidade. O Coletivismo não está mais em moda, e até quando nos brasileiros estaremos absortos com políticos, em geral corruptos, sem caráter nem moral, onde estão os caras pintadas? (o que não devemos venerar somente), os revolucionários? (idem). Não chegarão, não voltaram, acreditar que o herói virá e fará, não tem cabimento na atual conjuntura que estamos, más...
Por que será que as pessoas preferem a segurança (comodidade), a fazer algo ao país!?
A alienação e a acomodação geral, são preços caros que pagamos...

Luci...

O que muito me admira é ver que não há muito mais o que fazer quanto à sua posição. Fez o que fez, e agora tem que se redimir a qualquer custo, com esse lamento desnecessário, papelzinho barato “a lá” carpideira.
Não tem mais perdão, fazer sempre, errar sempre, vale de quê pra ti? Magoa quem não merece, por nada, justo quem te quer o maior bem do mundo.
Egoísmo contrário ao real significado do amor. Cafajestice. Não tenho o que falar sobre o assunto, suspeito até, sempre sou taxado assim, mas magoar de propósito quem o ama, fingindo amar, sem nenhum interesse, nem mesmo em usar a pessoa (não que eu ache certo, mas é só pra ter em mãos, e ver a pessoa infeliz), isso é maldade pura, das verdadeiras, e isso eu não perdôo, ainda mais com quem gosto de verdade.

Mas paga na frente, sem precisar eu desejar, acontece, sempre.
Lição aprendida com uma amiga que sempre repetia, que o mundo da voltas, o tempo todo, cada dia uma. Dia desses chega sua hora.

E eu desejando então, mais cedo do que pensas.


naDica_‘Deixa em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa, e qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d’água...’

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Falando de amor com SPC.




“A gente deita pra dormir
Mas o sono não vem
Não quer saber de nada
Não quer ver ninguém
O tempo é inimigo
Corre devagar”


“Como eu vou dizer que eu perdi você
Pra quem perguntar por nós dois
Posso imaginar, vou me machucar
E ficar chorando depois
Diz o que fazer
Pra te convencer
A voltar pra junto de mim
Seja como for, sem o teu amor
Essa dor é muito ruim”


“Teu passado não tem importância
Eu não quero saber
O que importa de agora em diante
Sou eu e você
As histórias de amor que tivemos
Foram uma espécie de preparação
Nós ficamos amadurecidos
E sábios de coração
Nosso sonho não é ilusão
Quero ser feliz
Você também
Não devemos nada pra ninguém
Tá pegando fogo nosso amor
Me leva prá onde você for”

“O que é que eu vou fazer com esse fim de tarde
Prá onde quer que eu olhe lembro de você
Não sei se fico aqui ou mudo de cidade
Sinceramente amor, não sei o que fazer”
Ps. Com fabio junior então, mata eu coraçãozinho...

Mas o porteiro é novo ele não me conhece
Tá cheio de suspeita, tá desconfiado
Pega o interfone diga pra ele
Que ele está falando com seu namorado
Já são altas horas mas se a saudade
Não quer deixar a gente dormir sossegado
É melhor eu subir te amar e dormir do seu lado

Uheuheuheuheuheuheue
É de gastação, mas vale muito lembrar meu passado.
Varios amorezinhos de pré adolescencia.
Lembrando agora é de boa, mas antes doíaa...
Salve salve alexandre e o só pra contrariar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

...

E eu? Eu estava só começando a entrar num estado de amor por você. Mas não me permiti, não te permiti, não nos permiti.

domingo, 13 de setembro de 2009

Frete, coisa de gente safada.
Safadeza, coisa de gente sem vergonha

A fernanda é freteira véi.
E eu me amarro em frete. E ela tbm.
Gosta de gente safada, e que faz safadeza.
Ueheuheuheue
Mas não assume o que faz.
Ridículo.

/saudade

http://www.youtube.com/watch?v=Nji_sqCdv5Q

Uma saudade de Belém do Pará...
banda Djavu, tecnobrega da bahia...
me fazendo sorrir besta de quando em vez.

ai ai ai...

sábado, 5 de setembro de 2009

Princesa...

Todos vão saber que eu estou muito bem com você

terça-feira, 1 de setembro de 2009

'A revolução dos Bichos'



Terminei de ler o livro do George Orwell, que conta uma fabula, onde os animais de uma fazenda, se rebelam contra seu tirano humano, que os mantém como escravos, sem nenhuma condição de vida digna, e com alimentação precária. Os animais despertam depois de ver o discurso de um velho leitão ‘major’ (animal mais velho do rancho), que conta sobre um sonho, em que os animais são livres, trabalham para si e tem dignidade e alimentação farta, sem os mal-tratos que o homem os causava. Trazia a idéia de revolução e liberdade, para todos os bichos do mundo.

Depois da revolução alcançada, os animais se organizam e prosperam, de forma espantosa, fazendo com que as fazendas vizinha os inveje, tendo algumas investidas de reempossar a fazendo, que nesse momento passa a se chamar, granja dos bichos.

Os animais tem seus perfis traçados, porcos, ovelhas, cavalos, vacas, galinhas, burro... Todos com traços marcantes de manipulação, alienação, rigidez, ignorância, dispersão, teimosia... personalidades e limitações de cada espécie (apesar de eu acreditar que seja de cada animal, singularmente).

Se organizam, de acordo com seus limites e condições, mas com acordo de que todos os animais são iguais, e tem os mesmos direitos perante tudo relacionado à granja. Elegem mandamentos (leis), onde a mais lembrada é: ‘duas pernas ruim, quatro pernas bom’, e tudo segue seu curso, até o momento que alguns animais se destacam (aliás o que acontece todo o tempo), desta forma, os porcos por se apresentarem mais inteligentes, tomam a liderança das ações a serem feitas pelo restante da fazenda, mas até tal ponto, consultando (quando oportuno e de forma proveitosa para si), os acontecimentos relacionados à granja.

E segue a historia, e a granja prospera, mas os animais não, a diferença é mínima de quando eram escravos, da de agora, livres, porem, trabalham para si, e isso os afaga o ego, fazendo com que trabalhem sem reclamações, acomodados com seu pseudo sucesso. Enquanto os porcos, crescem, estudam, gozam das regalias que o cargo de “animal mais inteligente da granja”, traz. Existem dois lideres mais atuantes, um que quer a prosperidade da granja, fazendo uma implantação industrial (no livro representada pela construção de um moinho de vento), e um outro que trata primeiramente, para a defesa e organização da granja. Ambos procurando a melhora, mas gozando sempre das regalias e exageros que tal posto agregava.

Na briga elo poder, os líderes entram em conflitos não muito perceptíveis para os demais animais, sem instruções, até que um, o mais militar, e com poder bélico (cães que treinou em segredo), expulsa seu oponente e se elege, por repressão , como líder da granja (o que nesse ponto do livro me remete muito à ditadura militar), onde um, lidera a braço de ferro, executando suspeitos de traição, e mudando leis, e apagando lembranças dos demais animais mais ignorantes, sem condições de ascensão, seguem suas vidas fixados na liberdade, que agora era menor talvez, do que naquele tempo de escravidão, mas com força de não ser dominado pelo homem. Seguindo o mesmo lema, ‘duas pernas ruim, quatro pernas bom’.

Até o ponto de ver que tais porcos, seus líderes, já não eram aqueles animais que junto aos demais, com suas forças unidas, trouxeram a liberdade proposta pelo leitão ‘major’. Até o ponto de verem os porcos andando de pé, e vestindo roupas, como os humanos, bebendo e jogando, como humanos, gananciosos e malvados, como os humanos. E se reunião com os humanos, transações e relações pessoais, com os humanos. Os animais vendo da janela, uma dessas reuniões percebem, e neste ponto, as palavras do Orwel são as mais apropriadas: “As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco.”

E com essa metáfora, na janela, onde vemos, a abertura de nossa percepção da realidade, onde os ditadores (governantes, prefeito, governador, presidente senador), pode estar revestidos em qualquer rostinho bonito, de sorriso agradável, e de vos mansa, se mantiverem a mascara, capaz de enganar o povo, adulterando sua historia, e fazendo com que a omissão, e o medo, tornem os escravos novamente.

É clara a mensagem do livro, o que propõe o autor, tendo essa relação de animais e humanos, animais e animais, que qualquer bicho poderá sucumbir ao poder, tendo em suas mãos seres omissos, sem memória e amedrontados, seja pelo braço forte, ou pelo simples fato da dúvida da mudança, para o desconhecido. Querendo alardear o cuidado com os movimentos sociais, ideologias e organizações de fé implantadas nos menos instruídos.
É óbvio que precisamos de engajamento e percepção, que precisamos de educação e cultura, e que precisamos de coragem de sermos nossa própria liderança, é ter a coragem de espreitar a realidade com olhos de transformação, sem apagar a memória de nossas conquistas históricas. E fazer, juntos a verdadeira revolução, descrita por Orwel, nesta fantástica obra, que merecia ser lida nas escolas, nas aulas de história, e relacionadas à nossa realidade, ao invés de tantas datas comemorativas e mentiras deslavadas.


“Lembro-vos também de que na luta contra o Homem não devemos ser como ele. Mesmo quando o tenhais derrotado, evitai-lhe os vícios. Animal nenhum deve morar em casas, nem dormir em camas, nem usar roupas, nem beber álcool, nem fumar, nem tocar em dinheiro, nem comerciar. Todos os hábitos do Homem são maus. E, principalmente, jamais um animal deverá tiranizar outros animais. Fortes ou fracos, espertos ou simplórios, somos todos irmãos. Todos os animais são iguais.”
George Orwell


George Orwell, escritor, jornalista e militante político, participou da Guerra Civil Espanhola na milícia marxista/trotskista e foi perseguido, junto aos anarquistas e outros comunistas, pelos stalinistas. Desencantado com o governo de Stalin, escreveu “A Revolução dos Bichos” em 1944. Nenhum editor aceitou publicar a sátira política, pois, na época, Stalin era aliado da Inglaterra e dos Estados Unidos. Só após o término da guerra, em 1945, é que o livro foi publicado e se tornou um sucesso editorial. Faleceu em 21 de janeiro de 1950, em Londres.