sexta-feira, 1 de maio de 2009

(???)

Saudade não é tão bom assim, e todos os dias luto com esse esgotamento que sinto, e penso que não pode ser tão ruim, esse peso todo. Mas penso também que não é assim, que não é tão justo viver assim, e fico me podando de coisas que sinto, ou gostaria de sentir, pelos dois motivos.
Julgar a si próprio não é fácil, mas é preciso fazer, tão justamente e avidamente, que se torna quase impossível tal façanha. Mas, de qualquer forma, é mais cômodo pensar que o peso já é tão grande, que aumentá-lo já seria exagero.
E por isso, dia após dia, piro horas sem pensar nada, sentado no sofá-cama, rabiscando papeis e mais papeis, sem ter, nem procurar explicação... que talvez nem existam, e eu fique, assim, preso à esses dias e dias, e dias...



“O teu sorriso lindo, indefinido
Suas mãos tão quentes atravessando o meu vestido
Palavras que falávamos simultaneamente
No meu ouvido o teu discurso indecente”


(Isabela Taviane)

Ai ai ai...

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