terça-feira, 19 de maio de 2009

Junino...


“Era sempre um desmantelo encontrar tal menina, com seus olhos, duas verdadeiras jóias que deixavam qualquer pobre cabra, na maior confusão.
Sabia que aquele feitiço não tinha volta, que tocando aquele corpo, ou mesmo fitando aqueles olhos, não teria mais volta. Mas aquela flor no cabelo, amarela cor de sol, tentava aquele coitado com tanta vida, que tornava tal ato uma verdadeira afronta.

Sabia que não terminaria bem, e se seus caminhos não mais se cruzassem? E teu peito apertasse, não mais viveria em paz. Mas aquela vontade crescia e a saudade chegando tão devagarzinho, doendo tão fininha, que, sabia ele, tal queimação só resultaria em umas das suas expectativas.

Trazê-la pros teus braços finalmente, ou matá-lo de tanto amor.”


Nada demais, mas é tempo de forró, a época mais gostosa do ano.
E romântica também...
...e o Luis Gonzaga ainda mexe muito comigo.

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